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Chile não pode se dar ao luxo de adiar a reforma do setor de jogos, diz presidente da Asociación Chilena de Casinos de Juego

Escrito por Lea Hogg
Traduzido por Thawanny de Carvalho Rodrigues

Desde que assumiu a presidência da ACCJ no Chile, em 2022, Cecilia Valdés se tornou uma das vozes mais firmes em defesa do jogo legal, transparente e responsável em um país onde o avanço das apostas online não licenciadas superou a capacidade de regulação.

Em entrevista exclusiva à SiGMA, Valdés — historiadora e jornalista de formação, além de ex-triatleta — falou abertamente sobre os avanços e os desafios urgentes enfrentados pelo setor. À frente da ACCJ, entidade que representa os principais operadores de cassinos físicos no Chile, ela reforça que o jogo legal não é apenas entretenimento, mas sim uma ferramenta de política pública voltada ao desenvolvimento econômico.

“O setor legal gerou mais de CLP 95 bilhões em impostos no ano passado e criou milhares de empregos formais”, afirmou. “Mesmo assim, muitas vezes sentimos que o Estado subestima esse impacto, principalmente quando os debates se concentram em proibições ou julgamentos morais, em vez de se basearem em evidências.”

Valdés critica o modo como o debate público costuma colocar no mesmo saco os cassinos legalizados e o crescente — porém desregulado — mercado online. “Existe um descompasso entre percepção e realidade”, apontou. “Pesquisas demonstram preocupação com o jogo, mas raramente distinguem entre cassinos regulamentados e plataformas ilegais. As políticas públicas precisam se basear em dados, não no medo.”

Essa visão, no entanto, enfrenta ameaças crescentes. Apesar de atuarem legalmente, os cassinos físicos no Chile ainda sofrem com uma imagem pública distorcida, moldada por estigmas antigos. “Os cassinos foram criados para impulsionar o desenvolvimento econômico regional e o turismo. E entregaram resultados: hotéis, restaurantes, espaços culturais, e mais”, destacou.

A popularização das plataformas digitais deixou a legislação para trás, desorganizando o arcabouço regulatório chileno. “O processo legislativo não acompanha a velocidade das mudanças tecnológicas”, alertou Valdés. “Há anos pressionamos por um marco legal unificado, mas os avanços têm sido lentíssimos.”

No centro dessa demora está um projeto de lei que tramita no Senado chileno e visa regulamentar o jogo online. Valdés foi direta sobre a frustração: “Achava que iria andar mais rápido. Em março de 2024, o projeto estava no mesmo estágio de um ano atrás. Isso é inaceitável.”

As mudanças virão no Chile

Ainda assim, ela mantém o otimismo de que 2025 trará a tão esperada definição. “Já conversamos com senadores e autoridades. Todos concordam que essa lei é necessária. As plataformas já estão operando no país. As pessoas já jogam. É uma realidade que não dá para ignorar.”

Valdés argumenta que incluir o jogo online em um modelo regulado não é apenas uma oportunidade de arrecadação para o governo, mas uma medida essencial de proteção ao jogador. “Essas plataformas não pagam impostos. Não sabemos quais são suas práticas de contratação. Ao regulamentá-las, criamos um mercado mais seguro e justo.” O jogo responsável, segundo ela, é um pilar da atuação da ACCJ. “Jogos são entretenimento, essa é a nossa mensagem — mas precisam ser praticados com responsabilidade. Trabalhamos com educação do jogador, programas de autoexclusão e fiscalização rigorosa.”

A ACCJ também colabora com governos locais e forças de segurança no combate ao jogo ilegal. “Não se trata apenas de concorrência comercial”, enfatizou. “É uma questão nacional. Estabelecimentos ilegais não pagam impostos, são inseguros e, em muitos casos, permitem a presença de menores de idade.”

Na visão dela, o governo precisa agir com mais rapidez. “Mercados não regulamentados geram incerteza. O que destrói uma indústria não é a regulação, e sim a ausência de regras claras. O Chile precisa de instrumentos mais eficazes, de uma governança mais sólida e de uma visão de longo prazo para um setor sustentável.”

A ligação da indústria de jogos com o turismo reforça ainda mais sua importância macroeconômica. “Os cassinos no Chile estão profundamente conectados ao turismo”, explicou. “Quando o turismo vai bem, o setor de jogos também se fortalece. O ano passado foi positivo nesse sentido, mas o jogo ilegal continua nos prejudicando.”

Embora mantenha um tom diplomático, fica claro que a paciência de Valdés está se esgotando. A ACCJ já fez sua parte: defendeu a modernização das leis, melhorou a conformidade, se aproximou das comunidades e promoveu o jogo responsável. Agora, diz ela, é hora de o Estado agir. “Boa regulação não significa mais burocracia. Significa melhor uso da tecnologia, regras claras e um mercado justo para todos”, reforçou. “Não podemos deixar essa oportunidade passar. As plataformas estão aqui. Os jogadores também. O momento de agir é agora.”

Valdés acredita que, com o marco legal adequado — que contemple tanto operações físicas quanto digitais —, o Chile pode construir um setor de jogos próspero, responsável e competitivo em nível global. Suas palavras finais trazem tanto um alerta quanto uma visão: “Isso não se trata apenas de cassinos. Estamos falando de confiança, de governança e da capacidade do Chile de se adaptar ao futuro.”

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