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MGM leva multa de US$ 8,5 milhões por permitir apostas ilegais em Las Vegas

Escrito por Júlia Moura

A gigante dos cassinos MGM Resorts está no meio de uma confusão em Nevada. A empresa foi multada em US$ 8,5 milhões pela depois que investigações mostraram que dois apostadores ilegais movimentaram milhões em dinheiro vivo dentro de cassinos da MGM — tudo isso com a permissão de alguns funcionários importantes. O caso envolve até um ex-presidente do famoso MGM Grand, e deixa claro que, mesmo com programas de segurança e compliance, ainda tem muita coisa passando batido nos bastidores de Las Vegas. 

Como tudo começou 

A história começa entre 2015 e 2018, quando dois apostadores — Wayne Nix e Mathew Bowyer — frequentavam os cassinos MGM Grand e The Cosmopolitan of Las Vegas. O problema? Ambos operavam casas de apostas ilegais, e mesmo assim jogavam pesado, pagavam dívidas em dinheiro físico e ainda eram tratados como clientes VIP. 

Wayne Nix, ex-jogador de beisebol, já havia sido condenado por apostas ilegais em 2018. Já Bowyer só teve sua condenação oficializada em 2024. Apesar disso, os dois continuaram circulando pelos salões dos cassinos sem grandes problemas, enquanto executivos e hosts sabiam — ou ao menos suspeitavam — da origem do dinheiro deles. 

O papel de Scott Sibella 

O nome mais citado no escândalo é o de Scott Sibella, que era presidente do MGM Grand na época e depois assumiu o Resorts World Las Vegas. Segundo as investigações, Sibella sabia das atividades de Nix, mas preferiu ignorar e até aprovou cortesias como quartos grátis, jantares e até ingressos para eventos, tudo para manter o jogador. 

Por causa disso, Sibella foi demitido, perdeu a licença para trabalhar na indústria de jogos de Nevada, entrou para a “Grey List” (uma lista dos “não confiáveis” no setor) e ainda levou uma multa de US$ 10 mil. E não para por aí: em 2023 ele também se declarou culpado de violar a Lei de Sigilo Bancário e foi condenado a um ano de liberdade condicional, além de pagar US$ 9.500. 

Outras falhas internas 

Além de Sibella, outros funcionários da MGM também estavam envolvidos ou foram omissos. Um caso curioso aconteceu em 2018, quando um cliente enviou um e-mail alertando que Bowyer estava tentando “roubar” apostadores da MGM e que um dos hosts da empresa estava até compartilhando informações com ele. O e-mail foi encaminhado para o setor de marketing, mas nunca chegou ao pessoal do compliance. Ou seja: a denúncia simplesmente foi ignorada. 

A Comissão de Jogos de Nevada ficou especialmente incomodada com o fato de que certos funcionários citados na investigação (como os chamados “Host A” e “Host B”) ainda não tinham sido identificados publicamente. A preocupação é que eles possam simplesmente ir trabalhar em outros cassinos sem enfrentar nenhuma consequência. 

Multas, acordos e mais confusão 

A multa de US$ 8,5 milhões anunciada agora em abril de 2025 não foi a primeira. Em 2024, a MGM já tinha pago US$ 7,45 milhões como parte de um acordo com o governo federal, também por causa de falhas nos controles contra lavagem de dinheiro. No total, a conta dessa história para a empresa já passa dos US$ 15 milhões. 

Durante a reunião da comissão, o advogado da MGM até tentou defender a empresa. Ele disse que todos os envolvidos já tinham saído da empresa e que o sistema de compliance da MGM até era bom, só que dependia demais do bom senso dos funcionários — o que claramente não funcionou. 

John McManus, diretor jurídico da MGM, reforçou que a empresa está comprometida com boas práticas e que está aprendendo com os erros. Ele também destacou que tudo isso aconteceu há mais de cinco anos, e que hoje a empresa está em outro momento. Mesmo assim, os reguladores não deixaram passar. A comissária Rosa Solis-Rainey, por exemplo, cobrou mais firmeza na identificação dos responsáveis, e criticou a ideia de deixar certos envolvidos escaparem sem punição só porque saíram da empresa. 

Um outro caso que ainda está sendo analisado envolve Nicole Bowyer, esposa de Mathew Bowyer. Ela atuava como uma espécie de “agente independente” para o Resorts World, indicando apostadores para o cassino e ganhando comissão com base nas perdas dos clientes. A primeira recomendação era dar uma suspensão de cinco anos, mas os comissários acharam pouco. Agora estão considerando punições mais pesadas, incluindo até uma possível proibição vitalícia. 

Esse escândalo mostra que, por mais que empresas como a MGM tenham sistemas para evitar lavagem de dinheiro e apostas ilegais, ainda é possível que pessoas dentro da própria empresa burlem as regras. Também serve como alerta para outros cassinos de que, se não levarem compliance a sério, podem acabar pagando caro — literalmente. 

No fim das contas, o setor de jogos é muito lucrativo, mas também cheio de riscos. E se não houver vigilância constante, ética nos bastidores e transparência com os reguladores, essas brechas só tendem a aumentar. A MGM agora tenta limpar a barra, mas com tanta gente envolvida e tanto dinheiro em jogo, essa história ainda deve render por um bom tempo. 

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