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Relatório aponta que apostas online impulsionam crimes com criptomoedas em 2024; especialista comenta

Traduzido por Thawanny de Carvalho Rodrigues

A contínua expansão da indústria Web3 em 2024 foi acompanhada pelo uso persistente, e em alguns casos crescente, da infraestrutura de criptomoeda por organizações criminosas, de acordo com o Relatório de Crimes Criptográficos de 2025, divulgado pela empresa de análise de blockchain Bitrace. O relatório destacou as tendências em categorias-chave de crimes relacionados a criptomoedas, com o jogo online emergindo como um vetor central para atividades ilícitas.

Enquanto a capitalização de mercado da indústria e a adoção de infraestrutura descentralizada atingiram novos níveis em 2024, o relatório da Bitrace deixa claro que “as organizações criminosas passaram a utilizar cada vez mais a infraestrutura de criptomoeda para otimizar operações ou criar novos paradigmas de crimes.”

Plataformas de jogo online lidam com mais de US$ 217 bilhões

Um dos achados mais notáveis do relatório é a expansão das entradas de stablecoins nas plataformas de jogos online. De acordo com a Bitrace, os endereços associados ao jogo online e processadores de pagamento relacionados receberam US$ 217,8 bilhões em 2024 — um aumento de mais de 17,5% em relação ao ano anterior.

(Fonte: Bitrace)

O relatório afirma que o crescimento coincide com uma mudança significativa nos tipos de stablecoins usados para transações de jogos. O USDC, uma stablecoin emitida pela Circle e geralmente associada a ambientes financeiros regulamentados, viu sua participação nessas entradas saltar de 5,22% em 2023 para 13,36% em 2024. A Bitrace atribui isso à “presença crescente no mercado” do USDC, observando sua adoção até mesmo em setores de alto risco, como o jogo online.

Conversando com a SiGMA News, Justin d’Anethan, Diretor de Vendas da Liquifi, uma empresa de consultoria e distribuição de lançamento de tokens, contextualizou o aumento. “As stablecoins provaram seu ajuste ao mercado ao possibilitar transferências baratas, rápidas e globais que as finanças tradicionais têm dificuldade em igualar. Essa utilidade naturalmente atrai tentativas de uso ilícito, mas muitos emissores de stablecoins mitigam os riscos ao se associar apenas a entidades verificadas e realizar rigorosos controles de KYC e verificação de origem dos fundos”, disse d’Anethan.

Ele acrescentou que soluções emergentes poderiam reduzir ainda mais o uso indevido. “Protocolos de ID on-chain e tokens de KYC baseados em provas de conhecimento zero oferecem uma maneira promissora de verificar a legitimidade dos usuários, preservando a privacidade e a segurança.”

(Fonte: Bitrace)

O uso de stablecoins por entidades criminosas continua disseminado

O panorama mais amplo da atividade de stablecoins de alto risco continua sendo uma preocupação. A Bitrace classificou os endereços de alto risco como aqueles envolvidos no recebimento, transferência ou armazenamento de stablecoins para fins ilícitos — particularmente nas redes Ethereum e TRON.

Em 2024, esses endereços receberam aproximadamente US$ 649 bilhões, um leve aumento em relação ao ano anterior. Embora a proporção dessas transações de alto risco dentro do volume total de stablecoins tenha caído para 5,14%, uma redução de 0,80% em relação a 2023, a Bitrace observa que o valor ainda está bem acima dos níveis de 2021 e 2022.

O USDT baseado no TRON continuou a dominar essas entradas, embora o USDT e o USDC baseados no Ethereum também tenham ganhado participação, sugerindo uma diversificação das redes usadas para atividade ilícita.

Os mercados ilegais e de risco continuam sua força

A Bitrace revelou que houve um fluxo contínuo de fundos para os mercados ilegais e de risco no ano passado. O relatório disse que essas atividades estão fora do escopo do comércio legal, muitas vezes envolvendo bens ou serviços de legalidade duvidosa.

Um componente importante dessas redes é o uso de serviços de custódia em criptomoedas. Uma plataforma destacada é a Huione Guarantee, que, juntamente com serviços semelhantes do Sudeste Asiático, viu o volume de transações subir para US$ 2,64 bilhões no quarto trimestre de 2024.

Fraudes têm aumento acentuado em 2024

A atividade de criptomoedas relacionada a fraudes aumentou em 2024. De acordo com a Bitrace, os endereços de blockchain vinculados a esquemas fraudulentos receberam US$ 52,5 bilhões em stablecoins — mais do que o total combinado de todos os anos anteriores.

A Bitrace, em seu relatório, alertou que esse número pode refletir em parte uma melhor detecção e maior vigilância da blockchain. No entanto, sinalizou uma sofisticação crescente nas operações dos fraudadores, testando os limites da fiscalização e das análises.

“O futuro está em aprimorar as proteções, melhorar as análises on-chain e promover protocolos de resposta rápida a hacks em toda a indústria. As autoridades estão se tornando mais habilidosas em rastrear fluxos ilícitos e prender criminosos, o que fortalece a dissuasão”, disse d’Anethan, enfatizando a necessidade de uma resposta coordenada.

A lavagem de dinheiro diminui levemente

Em contraste com o aumento geral dos crimes relacionados a criptomoedas, os fluxos de stablecoins para endereços relacionados à lavagem de dinheiro caíram marginalmente em 2024, para US$ 86,3 bilhões. A Bitrace atribuiu isso ao reforço da fiscalização e dos esforços regulatórios.

As exchanges centralizadas continuam a ser essenciais para as operações de lavagem de dinheiro devido à sua liquidez. No entanto, a Bitrace observou uma queda nas transações de alto risco por meio do OKX, apontando melhorias nos procedimentos de conformidade.

Entidades sancionadas se adaptam à resiliência das criptomoedas

Enquanto isso, a Bitrace observou uma contínua diminuição das entradas para entidades sancionadas após os picos de 2022. No entanto, a resiliência e a natureza semi-anônima da tecnologia blockchain permitem que grupos sancionados se adaptem rapidamente.

O relatório incentivou os reguladores a aprofundar a colaboração internacional para interromper essas redes de forma eficaz. Entre os poucos pontos positivos, Hong Kong foi elogiado pelos progressos regulatórios em 2024. A clareza legal, o reforço da fiscalização e a crescente participação institucional ajudaram a reduzir os fluxos de stablecoins de alto risco para as entidades locais de Web3. Embora a mudança tenha aumentado os custos operacionais, o relatório observou uma diminuição dos hacks e uma maior confiança dos investidores como benefícios.

A regulação continua essencial no crescimento da indústria

Embora os setores Web3 e de criptomoedas tenham experimentado uma recuperação em 2024, as descobertas da Bitrace ilustram que o uso indevido da blockchain continua em grande escala — particularmente por meio do jogo online, fraudes e atividades nos mercados ilegais.

“Em última análise, equilibrar inovação e segurança exige colaboração entre emissores, reguladores e usuários para implementar salvaguardas transparentes e que respeitem a privacidade, desestimulando o uso indevido sem sufocar o crescimento”, concluiu d’Anethan.

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