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Apostadores do Papa faturam alto
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Algumas pessoas se perguntam como será o futuro. Outras apostam nele. E há aquelas que realmente lucram com isso. Foi o caso de pelo menos dois “apostadores do papa” que acertaram ao prever que o cardeal Robert Francis Prevost se tornaria o novo líder da Igreja Católica — e faturaram mais de US$50 mil com esse palpite.
Apostas na fumaça branca
A sucessão papal, acompanhada por milhões de fiéis e curiosos ao redor do mundo, dominou as manchetes nas últimas semanas. E também movimentou um impressionante volume de apostas: US$ 40,4 milhões foram apostados nas plataformas Kalshi e Polymarket — dois sites que vêm ganhando popularidade com a proposta de permitir apostas em praticamente qualquer evento, incluindo eleições políticas importantes ao longo do último ano.
Um azarão que virou aposta certeira
O novo papa, eleito após um conclave relativamente curto, é um americano de 69 anos nascido em Chicago. Ele não era considerado um dos favoritos nas casas de apostas — muito pelo contrário. Suas chances implícitas no mercado eram inferiores a 2%, ou seja, uma escolha improvável por parte dos cardeais. De acordo com a , na quinta-feira, 7 de maio, enquanto o conclave ainda acontecia, uma aposta de US$ 170 em Prevost poderia render cerca de US$ 10 mil.
Grandes vencedores
Ambas as plataformas confirmaram que ao menos um de seus usuários lucrou mais de US$ 50 mil. No Polymarket, um apostador identificado como “JustPunched” recebeu US$ 63.650,65 a partir de uma aposta de US$ 1.059,52. Já no Kalshi, outro apostador transformou US$ 526 em US$ 52.641. Além deles, outros seis usuários do Polymarket ganharam pelo menos US$ 20 mil com apostas em Prevost.
Os favoritos que não foram escolhidos
Tanto no Kalshi quanto no Polymarket, o favorito era o cardeal italiano Pietro Parolin.
No Fantapapa — um jogo online no estilo fantasy que permite prever quem será o próximo papa, não por dinheiro, mas pela “glória eterna”, segundo o criador — Prevost também não figurava entre os principais candidatos. Baseado em um modelo semelhante ao fantasy football, bastante popular entre italianos (que são proibidos de apostar dinheiro em eleições papais), os nomes mais cotados eram o cardeal Matteo Zuppi, de Bolonha; Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano; e o cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas.
Quando o conclave se aproximava da decisão, quase ninguém — exceto alguns poucos sortudos — imaginava que Prevost seria o escolhido. Na verdade, assim que a fumaça branca subiu da chaminé mais famosa do Vaticano, indicando a escolha do novo papa, houve uma corrida por apostas de última hora. As chances do favorito italiano, cardeal Pietro Parolin, dispararam nos minutos finais, ampliando ainda mais a distância em relação ao segundo mais cotado, o cardeal filipino Luis Antonio Tagle.
