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O comediante sul-coreano Lee Jin-ho será processado após admitir que contraiu quase US$ 2 milhões em dívidas para sustentar um vício em apostas ilegais online. Embora não esteja detido, os promotores darão continuidade às acusações.
A situação veio à tona em 2023, quando foi divulgado que Jin-ho havia deixado de pagar cerca de KRW 100 milhões (aproximadamente US$ 70.233) ao astro do BTS, Jimin (Park Ji-min). Além disso, ele também teria solicitado empréstimos ao comediante Lee Su-geun e aos cantores Ha Sung-woon e Young Tak.
A polícia chegou a investigar Jin-ho por possíveis golpes relacionados a empréstimos, mas as acusações foram retiradas por falta de provas. Estima-se que o total emprestado por ele gire em torno de KRW 1 bilhão (cerca de US$ 702.013).
Durante as investigações, em outubro de 2024, Jin-ho publicou uma mensagem nas redes sociais: “Comecei a jogar em sites de cassino online em 2020, e isso me deixou com uma dívida avassaladora. Como figura pública, me arrependo profundamente das decisões ruins que tomei e dos danos que causei. Independentemente de tudo, pretendo pagar todas as dívidas que ainda tenho.”
Na ocasião, ele também afirmou: “Sinto muito.”
A Coreia do Sul impõe um controle rígido sobre o jogo. Dos 18 cassinos existentes no país, apenas um permite o acesso de cidadãos sul-coreanos — os outros 17 são exclusivos para turistas estrangeiros. Corridas de cavalo e loterias são permitidas por lei, mas qualquer forma de jogo online permanece proibida.
Mesmo com regras tão restritas, o número de apostas ilegais — especialmente via internet — aumentou drasticamente nos últimos anos. Muitos sul-coreanos têm recorrido a plataformas não regulamentadas, que aceitam pagamentos em criptomoedas e possibilitam o anonimato. Esses sites miram especificamente o público coreano, desafiando diretamente o arcabouço legal do país.
Segundo dados da , o setor de apostas ilegais na Coreia do Sul movimentou KRW 100 trilhões (cerca de US$ 72,5 bilhões) em 2022. Entre 2019 e 2023, o número de casos relacionados a apostas ilegais quase triplicou. Esse crescimento está ligado, em parte, à pandemia de COVID-19, que levou muitos jogadores a migrar para o ambiente digital. Em resposta, as autoridades intensificaram os esforços de repressão, bloqueando milhares de sites e aplicando multas pesadas e penas de prisão aos infratores.