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A pergunta de US$ 95 milhões: o que levou à renúncia do diretor da Loteria do Texas?

Escrito por Jillian Dingwall
Traduzido por Thawanny de Carvalho Rodrigues

A Comissão de Loteria do Texas está no centro de uma enorme polêmica após a renúncia repentina de seu diretor executivo, Ryan Mindell, em meio a um escândalo crescente envolvendo um prêmio de impressionantes US$ 95 milhões.

O prêmio que mudou tudo

O centro da controvérsia gira em torno de um consórcio de apostas de alto risco liderado pelo trader londrino Bernard Marantelli. O grupo conseguiu, segundo relatos, adquirir todas as 25,8 milhões de combinações possíveis de bilhetes de US$ 1 para um sorteio de 2023, basicamente garantindo o prêmio máximo.

A estratégia? Utilizar terminais oficiais de impressão, operando ininterruptamente, para gerar todas as combinações numéricas possíveis. Embora legal, a manobra foi duramente criticada pelo vice-governador do Texas, Dan Patrick, que a classificou como “o maior roubo da história do Texas” — mesmo sem violar nenhuma regra técnica.

O esquema veio à tona inicialmente por meio de uma reportagem investigativa do Houston Chronicle, mas o que realmente provocou indignação foi um prêmio separado de US$ 83,5 milhões, reivindicado por meio de um bilhete adquirido por um serviço de entrega, o que gerou uma onda de protestos públicos e preocupações políticas.

O governador Greg Abbott reagiu rapidamente, determinando que os Texas Rangers investigassem o caso. Logo depois, o procurador-geral Ken Paxton iniciou sua própria apuração. Com a escalada da crise, a permanência de Mindell no cargo se tornou cada vez mais insustentável.

Reação política e congelamento orçamentário

A saída de Mindell não foi um caso isolado. A confiança na Comissão vinha se deteriorando, e os legisladores começaram a expressar abertamente sua insatisfação. Em uma decisão inédita, a Assembleia Legislativa do Texas zerou o orçamento da agência para os próximos dois anos — um recado claro de que reformas são urgentes e inadiáveis.

Grande parte das críticas recai sobre o uso de serviços de entrega terceirizados, que permitem a compra de bilhetes de forma online, burlando a exigência de que essas compras ocorram presencialmente no estado. Segundo críticos, essa brecha abriu caminho para abusos.

Um dos mais veementes é o senador estadual Bob Hall, que não poupou palavras ao acusar a Comissão de, no mínimo, negligência deliberada, e no pior cenário, de ter colaborado com um esquema que nunca deveria ter sido possível. “Na melhor das hipóteses, os comissários foram negligentes. Na pior, ajudaram a arquitetar a maior fraude financeira desde a Enron”, afirmou Hall.

Em entrevista, Hall foi direto: “Nenhum agente externo teria conseguido fazer isso sem ajuda de dentro. Alguém mudou as regras, entregou os equipamentos e deixou tudo acontecer.”

Nos últimos dez anos, a Comissão foi discretamente afrouxando restrições: autorizou vendas eletrônicas, permitiu compras de bilhetes 24 horas por dia e legalizou o uso de serviços de entrega. Legisladores alegam agora que essas decisões pavimentaram o caminho para o esquema do jackpot de 2023.

Renúncia: culpa ou apenas má hora?

Até o momento, não há provas concretas ligando diretamente Mindell ao escândalo. Nem ele, nem a Comissão, deram explicações detalhadas sobre sua saída, e o ex-diretor manteve silêncio público.

Mesmo assim, o momento levanta suspeitas. Sua renúncia aconteceu apenas um dia após veículos de imprensa como o divulgarem reportagens e imagens que colocaram a atuação da Comissão sob forte escrutínio. Ligando os pontos — com ou sem envolvimento direto — parece provável que a pressão tenha se tornado insuportável.

Em meio à repercussão, a Coalizão de Serviços de Entrega de Loteria do Texas emitiu um comunicado defendendo seus membros e se distanciando do escândalo. “Mindell sempre negou que a agência tivesse autoridade sobre os entregadores”, dizia o texto. “Mesmo após nossos pedidos constantes para sermos regulamentados, como acontece em outros estados. Sob sua liderança, os couriers viraram bodes expiatórios pelos erros da própria agência.”

E agora, o que será da Loteria do Texas?

O futuro da Comissão de Loteria do Texas é incerto. As investigações continuam, e parlamentares discutem abertamente se a agência, da forma como está, deve continuar existindo.

Por ora, quem assume a liderança é o vice-diretor executivo em exercício, Sergio Rey, que também ocupa o cargo de diretor financeiro. O presidente da Comissão, Robert G. Rivera, confirmou a transição: “Ryan Mindell informou sua renúncia ao conselho, com efeito imediato. O conselho discutirá os próximos passos para a nomeação de um novo diretor executivo em nossa próxima reunião aberta, marcada para 29 de abril.”

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